domingo, 31 de julho de 2011

Passo a passo: Como postar um comentário.

Atendendo a pedidos, vamos explicar como vocês podem deixar um comentário para nós.

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Prontinho!
Agora estamos esperando a participação de vocês.
Abraços.
Roberta e Felipe.

sábado, 23 de julho de 2011

Como nos conhecemos? (parte 2) O dia que não termina


Era uma vez uma escolinha maternal chamada Maria Fumaça (na verdade, uma das primeiras pré-escola de Erechim, onde uma das diretoras era minha Tia Marfisa); lá haviam duas turmas: o maternal A e o maternal B. Depois de eu ter estudado no Jardim do Medianeira, para não repetir a série minha mãe resolveu me levar nesta escolinha tão simpática e acolhedora. Foi lá, com meus 4, 5 anos, que conheci uma menina muito bonitinha, muito braba, um pouco tímida e desajeitada, seu nome: Roberta. Éramos colegas, mas rivalizávamos demais, pois eu e a minha turminha vivíamos correndo, escondendo as bonecas das meninas, sujando seus lindos vestidinhos, inventando-lhes apelidos. A Roberta ficava muito brava e costumeiramente brigava e acertava umas em alguém da turminha, nunca comigo.
Talvez me respeitasse, ou será que era eu que a respeitava? O que acontecia? Não sei, nos mantínhamos distantes; não éramos namoradinhos. Foi um ano de convivência, brincadeiras, provocações; nos conhecemos... nos conhecemos??? Bom, nunca mais nos encontramos; eventualmente eu via a Roberta em alguns bailes, festas, enfim... talvez às vezes nem a reconhecesse, apesar de ótimo fisionomista. Até que  mais de 20 anos se passaram, e em uma festa em Erechim, a namorada de um grande amigo, insatisfeita com minhas "más companhias", resolveu apresentar-me uma amiga, mas sua observação: 'ela é muito alta pra ti'. 'Sem problemas', respondi e logo perguntei seu nome. 'Roberta Viero'. Fiquei um pouco surpreso. Conversamos sobre a Roberta, contei para a Ana e para o Romeu de nosso encontro na infância e rimos muito da coincidência. Fui embora da festa com a promessa de que a Ana me passaria o MSN da Roberta, porém meses se passaram e nada da Ana cumprir sua promessa. O que teria se passado? Qual a minha surpresa quando, ao invés de receber o MSN da Roberta, recebia a Roberta no MSN. Um susto! Não era este o combinado. Pensei durante um tempinho, o que fazer? O que teria dito a Ana? OK, vamos à luta! Aceitei o convite e começamos a conversar, conversamos durante aproximadamente um mês, nos conhecendo, ou reconhecendo? Um dia, uma bela tarde de primavera em Porto Alegre resolvemos nos encontrar, a Roberta saía de um plantão no Hospital Porto Alegre e eu estava em casa, possivelmente jogando video-game. Nos ligamos e combinei, 'eu levo o chimarrão e te encontro na Redenção'. Combinado... nervoso... por outro lado tranquilo, um bom papo estava garantido e a tarde de calor agradável também. Nos encontramos, eram mais ou menos 3 horas, caminhamos, mais ou menos sem rumo, como um casal que recém encontra-se pela primeira vez (?), um tanto desnorteados. 'Vamos sentar ali naquela árvore?' Acho que nunca vou me esquecer do rosto da Roberta na luz do sol se pondo no parque naquela tarde. Já escurecia e resolvemos ir embora, mas a conversa não terminava, assim no meio do caminho resolvemos tomar um sorvete, mais algumas horas de conversa, o nosso tempo imóvel parecia voar ao nosso redor. Era noite, propus levá-la em casa. No meio do caminho, ao som da trilha sonora do Shaft original, de 1971, vinha a minha cabeça uma comunidade do Orkut da Roberta: "CALA A BOCA E BEIJA". Puxa, foram horas e horas e não calamos a boca, seria um mau sinal? Era preciso tentar, a música conduziu, como uma dança e nos beijamos. Foi tarde, tarde o bastante para que nos despedissemos com a vontade de que aquele dia não terminasse, e não terminou... Ontem assistindo Meia-noite em Paris dei-me conta mais uma vez: como eu amo esta mulher!